Polícia Civil capacita 20 policiais civis em curso de Operador de Aeronave Remotamente Pilotada
O governo do Estado do Acre certificou, neste sábado, 21, mais de 30 agentes de segurança pública na 17ª edição do curso Piloto Policial do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPA). A formação reuniu profissionais da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Força Nacional, Peritos Criminais e integrantes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

Realizado durante toda a semana na Academia de Polícia Civil (Acadepol), em Rio Branco, o curso teve carga horária de 6 horas-aula e foi promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com apoio da Força Nacional. A capacitação foi viabilizada por solicitação da Polícia Civil do Acre (PCAC) junto à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e marca a segunda edição do curso realizada no estado.
Durante a formação, os participantes receberam treinamento técnico e prático, com ênfase na legislação vigente sobre o uso de drones, além de técnicas de sobrevoo aplicadas diretamente nas atividades de segurança pública. A iniciativa visa ampliar o uso da tecnologia como ferramenta estratégica no combate ao crime, tanto em áreas urbanas quanto em regiões de difícil acesso.


O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, parabenizou os profissionais habilitados e destacou o investimento contínuo na valorização e capacitação das forças de segurança. “Estamos construindo uma polícia cada vez mais capacitada. Esse investimento beneficia investigadores da capital e do interior, promovendo a valorização profissional com apoio do governo do estado. O próximo passo é a aquisição de drones para potencializar ainda mais nosso trabalho”, afirmou o delegado.


Para o agente de polícia civil Sainon Meireles, da Delegacia de Feijó, a experiência foi um marco importante para sua atuação. “Nunca havia tido contato com esse tipo de equipamento, mas o curso foi um divisor de águas. Aprendemos todos os tipos de sobrevoo com drones e isso se torna uma ferramenta essencial para o nosso trabalho cotidiano, especialmente no interior”, disse.
Já o investigador Yuri Silva, que atua na regional do Purus, em Sena Madureira, destacou o impacto direto da tecnologia nas investigações criminais. “É um recurso tecnológico que fortalece a identificação de pessoas e objetos durante investigações. Muitas vezes não podemos chegar a certos lugares sem sermos identificados, mas com o drone é possível realizar geolocalizações e garantir resultados mais eficazes nas operações policiais”, enfatizou.

Com a certificação dos novos pilotos de RPA, o Acre dá mais um passo importante na modernização das ações de segurança pública, aliando preparo técnico ao uso de tecnologia de ponta na prevenção e repressão ao crime em todo o território estadual.








