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Polícia Civil prende homem acusado de perseguição, ameaça e falsa identidade em Rodrigues Alves

A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia-Geral de Rodrigues Alves, prendeu na tarde desta segunda-feira, 20, um homem acusado de perseguição, ameaça, injúria e falsa identidade. A ação foi coordenada pelo delegado Marcílio Laurentino, que destacou o rápido trabalho investigativo da equipe após a vítima apresentar provas contundentes dos crimes.

Polícia Civil age rápido e prende indivíduo que usava foto de terceiro para praticar ameaças e injúrias. Foto: cedida.

De acordo com o delegado, o autor, que já responde a diversos processos por estelionato, utilizou fotos de um cidadão do Estado do Maranhão e passou a enviar mensagens à vítima se passando por policial militar da ROTAM de Cruzeiro do Sul. Durante as conversas, o homem proferia xingamentos, fazia ameaças e chegou a dizer que autuaria o pai da vítima, além de prometer causar-lhe mal.

Os crimes tiveram início no último sábado, 18, e na manhã desta segunda-feira o autor intensificou as ameaças, enviando inclusive uma foto da residência da vítima pelo aplicativo WhatsApp. Assustada, a vítima procurou imediatamente a Delegacia de Rodrigues Alves.

“Diante das provas apresentadas, os policiais reconheceram a voz do acusado, já conhecido da equipe por responder a outros crimes. Fomos até a residência dele, onde confessou a prática dos delitos”, relatou o delegado Marcílio Laurentino.

O homem foi autuado em flagrante pelos crimes de perseguição, ameaça, injúria e falsa identidade. Como as penas somadas não ultrapassam quatro anos de detenção, foi arbitrada fiança no valor de R$ 10 mil. Contudo, o acusado não efetuou o pagamento e será apresentado em audiência de custódia.

Laurentino alertou que outras pessoas podem ter sido vítimas do mesmo autor. “Quem tiver sido lesado por esse indivíduo deve procurar a Delegacia de Rodrigues Alves para registrar ocorrência. Em situações semelhantes, é fundamental buscar a Polícia Civil o quanto antes, para garantir a responsabilização dos autores e evitar novas vítimas”, enfatizou.